Racional ou Iracional?
O vento gélido percorria a erma
floresta, o único animal que cercava as redondezas era um pequeno esquilo. O
frio mortal anunciava a vinda repentina do inverno. O caxinguelê já estava
preparado, a comida que consumiria nesta estação estava bem guardada, e o
ínfimo animal não tardou para juntar-se à sua família.
O esquilo é um animal irracional, ele
sobrevive através de seu instinto. Mesmo sem pensar ele garantiu seu inverno, e
assim sua sobrevivência.
O homem é um animal racional, porém
nem o seu instinto o impede de ceifar o nosso planeta Terra, e conseqüentemente
a própria humanidade.
É como a antiga fábula da Cigarra e
da Formiga. Nós seres humanos, em sua maioria, somo cigarras, que mesmo
conscientes do rumo lamuriante que podemos ter persistindo em não cuidar do
mundo.
Na fábula, a cigarra desesperada pede
auxilio a formiga, que como o pequeno esquilo garantiu seu inverno. Mas para
quem nos seres humanos pediremos ajuda? Para nós não há “formigas” e sim um
curto período para mudar a nossa historia.
Ao mesmo tempo em que sabemos do
derretimento das calotas polares, do desmatamento nas florestas, da poluição
das águas, e de outros fatores que surgem a cada dia, estamos acomodados em
nossas casas, assistindo a tudo como se não fossemos personagens deste filme
dramático. A mudança esta em cada proposta de reciclagem. Em cada papel que não
tocamos ao chão. A cada gota de água que não foi em vão.
E aos que nem ao menos se perguntam o
legado que deixarão aos seus herdeiros: Onde esta o animal racional? E se não
for por consciência e avisos que ao menos seja por instinto, mas que enfim o
homem aprenda a preservar o seu bem mais divino, o planeta Terra.
Bianca Alflen – Grupo 1
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